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Foto do escritorMariana Palermo

Startups movimentam o mercado no Brasil

Setor vem contribuindo para o reaquecimento do mercado após a pandemia.

Estudos demonstram crescimento do setor em 2020 em comparação ao período análogo a 2019. | Foto: banco de imagem


Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o índice de desempregados caiu para 12,6% no terceiro trimestre de 2021. Foi a primeira vez que a taxa esteve abaixo de 13% desde abril de 2020, mas demonstra atingir um grande número de brasileiros: 13,5 milhões.


Impulsionando o setor, podemos observar que as startups veem contribuindo para o reaquecimento do mercado de trabalho. Segundo dados disponibilizados pela Revista HSM Management, o Brasil terminou 2020 com pouco mais de 13 mil startups ativas, mesmo após a fragilidade do mercado diante a crise de Covid-19.


O estudo realizado pelo hub de inovação Distrito, Inside Venture Capital Brasil, apontou que as startups brasileiras captaram mais de US$ 3,5 bilhões em 2020, valor equivale a R$ 18,1 bilhões. O número representa crescimento de 17% em comparação ao ano anterior, além disso, durante os cinco primeiros meses de 2021, mais de R$ 16,5 bilhões já foram aportados, ainda citando o Distrito.


Podemos ver que as startups performam muito bem no mercado, mas o estudo realizado pelo Censo StartSe 2017 — que analisou 779 startups fundadas entre 2016 e 2017 — concluiu que o tempo médio de maturação de uma startup é de dois a três anos. Ao entender qual será o produto ou serviço que será disponibilizado, é necessário registrar a marca, elaborar um planejamento e ir em busca de investidores. Este tempo de maturação, de acordo com estudo pode depender de como ela passa pelos estágios do ciclo de vida. Ao entrar no mercado, a empresa passa a gerar lucro e conquistar investidores, porém, este processo "natural" também envolve desafios e dificuldades como, por exemplo, uma pandemia.


Na superação da crise, a Organização Mundial do Turismo (OMT), afirmou que a retração do setor chegou a 70% por conta do impacto no Coronavírus no mundo. Já para a projeção CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a receita do setor deve crescer 18% em relação ao ano de 2020. A recuperação tomará tempo, mas as ações para sobreviver em meio a este cenário precisam ser imediatas.


Fonte: Jornal Estado de Minas e Terra

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