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Foto do escritorSerifa Comunicação

Região Sul, a cara da nova Uberlândia

45% dos mais de 35 lançamentos imobiliários de médio e alto padrão foram registrados na região

Marco Melo | Fotos Divulgação


O ano era 2007 e eu, recém-chegado à cidade, encontrei um anjo chamado Dona Lucinha, uma corretora especial da imobiliária Multi. Ela era muito ativa, não tinha preguiça de mostrar imóveis e de caminhar com seus clientes. Eu era um deles!

Na época, eu precisava de uma moradia, pois iria me casar, e, portanto, estava em meu planejamento concluir tudo em um curto espaço de tempo. Rodei com Dona Lucinha por muitos bairros e consegui olhar muitas casas, mas quando chegamos a um determinado local, ela parou, me olhou e disse:

- Eu já o levei a muitos lugares, mas quero lhe dizer que este aqui é o futuro de Uberlândia e onde, como profissional, acredito que você deva ficar.

Dezessete anos depois, vi essa região se desenvolver, crescer e protagonizar cenários importantes em nossa cidade. Estou falando da Zona Sul, a dona dos grandes indicadores e resultados do mercado imobiliário e também a acolhedora dos sonhos dos uberlandenses como eu.

Quero contar, de uma forma mais técnica, como é vista uma cidade em desenvolvimento. A densidade populacional é um dos principais índices de avaliação que temos para entender a demanda existente e de que forma podemos ofertar produtos que atendam aos desejos e necessidades de quem já está ou chegará. Uma cidade em pleno crescimento tende a receber anualmente uma população significativa, para justificar o fortalecimento de seus setores.

É importante ressaltar que, em 2010, tínhamos apenas 604 mil habitantes por aqui, e, já em 2022, esse número saltou para 713 mil habitantes (Censo 2022). Considerando a média do período, podemos afirmar que, a cada ano, temos perto de 10 mil pessoas chegando para viver, morar e trabalhar em Uberlândia, segundo dados do IBGE.

Outro fator importante é a taxa de natalidade, juntamente com os registros de casamento, que também impulsionam as decisões para ofertar empreendimentos e suas tipologias de forma mais assertiva. Em 2023, tivemos 8.567 nascimentos e 3.751 casamentos, confirmando sempre os estudos das tipologias a serem apresentadas para a cidade, assim sabemos atender a todos os públicos em regiões específicas.

Temos vários depoimentos nesta edição, de pessoas que foram visionárias e participaram de toda essa história da região Sul, deixando legados importantes para Uberlândia.

Mas uma região não nasce do nada; primeiro, é necessário um planejamento junto ao município, para que toda a mobilidade e o pensamento de cidade do futuro façam sentido. As vias de acesso que nos ligam aos compromissos e à nossa rotina começam formando e aprimorando essa região. Como falar da Zona Sul e não citar a Avenida Nicomedes Alves dos Santos, Avenida Francisco Galassi, Avenida Landscape, Avenida Vinhedos? Ou até mesmo ruas como Carioca e Rafael Marino Neto? Isso conecta essa região ao macro.

Depois, temos produtos vencedores, que vieram em formato de loteamentos abertos e fechados e, isso, juntamente com a consolidação de moradores, deu sentido a serviços e infraestrutura, como supermercados, hospitais, farmácias, postos de gasolina, shopping centers, clubes, entre outros itens importantes. O resultado, ao longo do tempo, para a região Sul, foi o ganho de valorização e o atendimento aos moradores, que testemunharam que o empreendimento imobiliário é importante, mas que a região precisa apresentar elementos que façam sentido ao dia a dia de quem mora e vive lá. A região Sul cumpriu muito bem esse papel, saindo na frente em valorização e reconhecimento na cidade. Fato é que, no último ano, 2023, ela representou 45% dos mais de 35 lançamentos imobiliários de médio e alto padrão que Uberlândia realizou.

Hoje, frente à pouca oferta de áreas e à alta demanda de moradores, a região Sul protagoniza um processo de verticalização em Uberlândia. Segundo a DataZap, nesta mesma região, a cada 100 unidades habitacionais, 45 já são apartamentos, e essa é a tendência para os próximos anos. Empreendimentos horizontais, seja loteamentos abertos ou fechados, serão cada vez menos vistos, dando lugar aos verticais.

Em um mundo superpopuloso, os espaços precisam ser criativos e fazer sentido, por isso empreendimentos como o Parque Una (Idealiza Cidades), Villa Gávea (Inconew) e Belgravia Park (Bild) representam essa tendência de criar centralidades que gerem soluções de qualidade e que devolvam o “pertencer à cidade”.

Precisamos comemorar, pois estamos presenciando o desenvolvimento desta cidade que completará 136 anos em 2024, e o progresso de todas as regiões, incluindo a Zona Sul, que engloba 19 bairros e é responsável por 17% de nossa população.

A terra é, de fato, fértil! E que assim seja por muitos anos, promovendo em todos os cidadãos e em todos os setores o sucesso desejado. A região Sul de Uberlândia é um exemplo de como o planejamento urbano e o desenvolvimento imobiliário podem andar juntos para criar um ambiente onde as pessoas não apenas residam, mas também vivam, trabalhem e prosperem, contribuindo para o crescimento sustentável e integrado da cidade como um todo.


Marco Mello é fundador da Arez inteligência, especialista em lançamentos imobiliários

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