O próximo Encontro Mensal da Pontes de Amor abordará o tema: “Necessidades emocionais na infância”. A palestra gratuita será ministrada pela psicóloga Cíntia Alves, no dia 14 de junho, às 19h30, na sede da Pontes de Amor.
O objetivo do encontro é colocar o assunto em discussão como um alerta para o despertar de um olhar mais atento às necessidades e aos impactos no desenvolvimento humano, bem como trazer um pouco de luz sobre para o papel na criação e educação das crianças. Para ajudar os participantes a fazer uma autoanálise, algumas perguntas serão levantadas: as nossas necessidades foram ou não foram atendidas ao longo da história de vida? De que modo as carências emocionais impactam na relação que estabeleço com meu filho? Quais necessidades emocionais básicas não atendidas meu filho trouxe consigo e de que maneira isso interfere no comportamento dele (a)?
De acordo com Cíntia Alves, todo ser humano possui os pais aprendem desde cedo a atender às demandas do bebê, criança, adolescente naquilo que diz respeito ao fisiológico, principalmente, mas nem todos prestam atenção ou conhecem a fundo as demais necessidades humanas (emocionais/psicológicas/sociais). “Por isso, a maioria cresce e se desenvolve em contextos que não atendem adequadamente àquilo que precisam. Essas necessidades emocionais estão relacionadas ao nosso temperamento e vão sendo atendidas ou não atendidas à medida em que estabelecemos as nossas relações familiares (estilos parentais) e sociais”, diz.
No caso de adoção, Cíntia explica que a maioria das crianças chega em instituições de acolhimento, nas famílias acolhedoras e em suas famílias adotivas tendo pouco ou nada abastecidas essas necessidades emocionais. Muitas passaram por histórias de negligências, abusos, imprudências, maus tratos, invalidação, falta de limites, por exemplo”, afirma.
O Encontro mensal é aberto e será realizado na Rua Tomaz Falbo, 160, bairro Santa Mônica.
Sobre a Pontes de Amor
Criada em 2012, a Pontes de Amor é uma Organização Filantrópica sem fins lucrativos, filiada à Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD), que atua em Uberlândia e no Triângulo Mineiro em sintonia com a Vara da Infância e da Juventude, Órgãos e Conselhos de Direito da Criança e do Adolescente. Surgiu diante da preocupação com a garantia dos direitos de crianças/adolescentes institucionalizados e dos altos índices de devolução de crianças por famílias adotivas no Brasil e de crises familiares na pós adoção por falta de apoio, acompanhamento psicológico, psicopedagógico.
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