Uberlândia é uma cidade promissora e a verticalização nos próximos cinco a dez anos continuará tendo a contribuição da Perplan, que vê o mercado na cidade maduro. Rafael acredita que Uberlândia tem muito espaço para crescer, uma vez que tem criado diferentes vetores de desenvolvimento.
É uma cidade que absorve tendências com facilidade. O Granja Marileusa, único bairro planejado da região, abrigou diversos empreendimentos verticais em diferentes projetos de desenvolvimento.
O Solar do Cerrado, por exemplo, já tem uma torre entregue, com outras três em fase final. O Dot e o VanGarden estão em fase de conclusão, enquanto o Edge segue em construção. O Terraço Gaia, por sua vez, está totalmente finalizado, com suas duas torres 100% habitadas, e o Innovati também já foi entregue.
De acordo com Frederico Marques, diretor Comercial do Granja Marileusa Desenvolvedora, dois empreendimentos foram lançados recentemente e mais dois estão previstos para 2025, voltados para as classes média e média alta. De acordo com Marques, o processo de verticalização em Uberlândia nos últimos cinco anos tem sido rápido e necessário.
“A oferta de moradias é baixa, enquanto a demanda por habitação é muito grande. Se compararmos com grandes centros urbanos, o índice de moradias verticais em Uberlândia ainda é bastante reduzido. Isso indica que a tendência de crescimento da verticalização deve continuar nos próximos anos. Para uma cidade do porte de Uberlândia, esse índice é significativamente menor em comparação com grandes metrópoles”, ressalta.
Inovação na construção: eficiência para a verticalização Com o crescimento acelerado da verticalização em Uberlândia, a demanda por inovação na construção civil também aumentou.
A Legran Engenharia, atenta a esse cenário, tem investido na ampliação de seu parque fabril e na aquisição de novas tecnologias, com foco em aumentar a eficiência na produção de insumos essenciais para a construção de edifícios. Segundo Paulo Roberto Sampaio, presidente da Legran, o futuro da construção civil está na industrialização. “Temos diversos projetos de edifícios verticais que utilizam pré-fabricados, o que racionaliza o uso de insumos e aumenta a produtividade, permitindo que acompanhemos o ritmo acelerado da verticalização sem perder qualidade”, explica Sampaio. Essa industrialização contribui não só para o desenvolvimento sustentável da cidade, mas também para a geração de empregos e oportunidades em setores conectados à cadeia produtiva da construção. Para a secretária de Planejamento Urbano, a verticalização engloba cada vez mais setores produtivos, gerando renda e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos moradores.
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