Há algumas semanas do Natal, consumidores já começam a perceber o aumento no preço dos itens que compõem a tradicional mesa da ceia. Uma pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apontou que até outubro deste ano, em relação à segunda quadrissemana de dezembro de 2020, a variação média da cesta de produtos de Natal foi de 5,91%, com os valores passando de R$ 309,86 para R$ 328,17, e a tendência ainda é de alta. O aumento dos preços assusta os consumidores, mas especialistas destacam que é possível se adaptar. Para ajudar a comunidade com essa tarefa, professores do Centro Universitário Una Uberlândia, que faz parte do ecossistema Ânima Educação, dão dicas de como ter uma ceia mais acessível e com os mesmos nutrientes.
Segundo o levantamento da Fipe, entre os vilões estão o tradicional panetone, que está 25,96% mais caro, a azeitona verde sem caroço (21,91%) e a caixa de bombom de chocolate (12,83%). Em relação às carnes, o filé mignon apresentou alta de 35,17%, e o bacalhau que é muito procurado nesta época do ano, ficou 12,34% mais caro. O professor e economista, Walber Carrilho da Costa, comenta que apesar das carnes estarem com um aumento constante, algumas proteínas tiveram mudanças mais amenas. “A pesquisa do FIPE mostrou que o peru ou chester, que são tradição na mesa de muitas famílias, aumentaram 7,27%. É um valor menos expressivo, mas vale lembrar que a procura por esses alimentos deve crescer nas próximas semanas e consequentemente os preços devem subir, então, uma opção é checar a data de validade e comprar de forma adianta”, pontua ele. Ainda em relação às proteínas, Walber lembra das carnes suínas. “A variação destes produtos está negativa no ano, então mesmo que subam podem ser ainda assim vantajosos em relação às carnes bovinas”, menciona.
Para conseguir uma economia mínima, o especialista compartilha algumas dicas para ajudar os consumidores. “A tradicional ceia compartilhada, em que cada familiar prepara um prato, deve seguir uma forte prática, pois assim divide-se os custos entre toda a família. Além disso, também é interessante realizar uma pesquisa de preços e ficar atento às diferenças de valores entre marcas”, orienta o professor, ressaltando inclusive que a criatividade neste momento pode ser uma boa saída, ao substituir alimentos ou pratos típicos.
E para inovar, Heitor Bernardes, docente do curso de nutrição da Una Uberlândia, afirma que é possível fazer uma ceia mais acessível e, ao mesmo tempo, nutritiva e saborosa. “Podemos substituir as preparações que vão cortes bovinos por peito de frango, fazendo o famoso salpicão e adicionando vegetais e frutas, o que deixa o prato mais rico em fibras, vitaminas e minerais. Uma boa opção também são os cortes suínos, como lombo e pernil, que podem ser feitos assados com sumo de limão ou laranja (ricos em vitamina C), temperados com sal e ervas naturais como o alecrim, dando um sabor especial”, indicou ele. Para aqueles que optarem por não comprar carnes, Heitor dá outra dica que atende também aos vegetarianos e veganos. “Elas podem ser substituídas por leguminosas, como a lentilha, o feijão, o grão de bico, a soja e a ervilha, que também são ricas em proteínas. A lentilha pode ser feita com arroz e compor a mesa da ceia, já o grão de bico ou a soja podem ser cozidos e serem servidos frios com tomate, pimentão, cebola e temperos naturais, formando uma salada tropical, que é bonita, colorida e nutritiva”, orienta ele.
Muitas famílias também fazem questão das frutas durante a ceia de Natal. Walber Carrilho destaca que estes alimentos também tiveram aumento segundo o levantamento da Fipe. “A inflação e outros fatores econômicos também afetaram os valores do morango, com um aumento de cerca de 25,35%, da uva com 4,90%, e do pêssego uma alta de 3,83%, que normalmente são mais procuradas neste período”, menciona ele. Uma dica do professor Heitor, é apostar em frutas mais brasileiras e que possuem os mesmo nutrientes. “É possível montar uma mesa colorida e nutritiva com frutas mais acessíveis e que contém as mesmas vitaminas, como vitamina C, vitaminas do complexo B e vitamina A. Dentre as mais acessíveis e ricas nessas vitaminas, destacam-se laranja, mamão, nectarina, ameixa, abacaxi, maçã, limão e manga, que podem compor a mesa ou serem utilizadas em receitas”, finaliza Heitor.
Sobre a Una
Com 60 anos de tradição em ensino superior, o Centro Universitário Una, que integra o Ecossistema Ânima, oferece mais de 60 opções de cursos de graduação. Está entre os melhores centros universitários do país, pelo MEC, e é destaque na edição 2021 do Guia da Faculdade, iniciativa da Quero Educação com o jornal O Estado de São Paulo. Pelo ranking, a maioria dos seus cursos foi classificada positivamente. A instituição preza pela qualidade acadêmica e oferece projetos de extensão universitária que reforçam seus pilares de inclusão, diversidade, acessibilidade e empregabilidade.
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Sobre a Ânima Educação
Com o propósito de 'Transformar o Brasil pela Educação', a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 310 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior e em mais de 400 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.
Em 2021, a Ânima conquistou o 1º lugar no setor de serviços e ficou na 45ª posição no ranking das 150 empresas mais inovadoras do Brasil pelo Prêmio Valor Inovação –parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC. Além disso, foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.
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