Projeto apresentado ao Governo Federal permite que pessoas gerem a energia que necessitam na própria residência.
Apresentadas ao Governo Federal, a FIEMG construiu um documento com 27 itens com propostas claras para reduzir o consumo de energia do país, ao mesmo tempo, em que aumenta a geração de energia.
Devido ao custo alto de energia e os encargos que recaem sobre eles, a tendência é que consumidores optem cada vez mais por uma geração distribuída. Isso permite que as pessoas gerem a energia de que necessitam na própria residência e as empresas no seu próprio sítio.
No entanto, para viabilizar essa alternativa, ressalta o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, o Brasil precisa melhorar a regulamentação nesse sentido e simplificar a inserção desse consumidor ou gerador de energia no mercado. “Existem novas tecnologias entrando no mercado de energia e a regulamentação não andou na mesma velocidade”, argumentou Flávio Roscoe, sobre a sugestão feita pela indústria mineira ao governo federal.
No que se refere à geração distribuída, a gerente de Energia da Fiemg, Tânia Santos, detalha que a solicitação da FIEMG à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é para que flexibilize as regras de desligamentos programados das distribuidoras. Atualmente, explica a especialista, a Aneel trabalha com um modelo de 2018, já ultrapassado, que não agiliza a entrada em operação, por exemplo, de projetos de produção de energia solar implementados por consumidores dos mais diferentes perfis, do empresarial ao pessoal.
A expectativa da FIEMG, de acordo com Tânia Santos, é pela aprovação no Senado Federal, ainda neste mês, do Projeto de Lei 5.829\21, que estabelece o Marco Legal da Geração Distribuída Renovável. “Essa aprovação trará mudanças que vão empoderar o consumidor de energia no país”, defende a gerente da FIEMG. Fonte: FIEMG
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