Comemorado hoje, 11 de fevereiro, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, a visibilidade à contribuição feminino nas áreas de pesquisa são temas centrais.
Foto: banco de imagem
O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência é comemorado em 11 de fevereiro. A data, estabelecida, em 2015, pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Unesco e da ONU Mulheres, tem como objetivo dar visibilidade à contribuição feminina nas áreas de pesquisa científica e tecnológica e de educação.
Na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), instituição vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o corpo técnico é composto por 45 mulheres que coordenam 109 dos 223 projetos em execução. Esse número equivale a cerca de 40% do quadro total. Pela primeira vez, a empresa é presidida por uma mulher, Nilda de Fátima Ferreira Soares, pesquisadora na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, que assumiu o cargo em julho de 2019.
Dados levantados pela ONU apontam que em 2020, as mulheres respondiam por menos de 30% do total mundial de pesquisadores. Nilda Soares, que é professora titular, licenciada, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde também foi a primeira mulher a assumir o cargo de reitora, acredita que a educação é o principal caminho para promover o empoderamento da mulher na ciência e nas demais áreas de atuação. “É um orgulho perceber que pelo estudo, pela resiliência e pela persistência, a mulher tem buscado seu espaço e realizado seu trabalho em prol da equidade e da harmonia em todas áreas e, em especial, na ciência e na tecnologia”, afirma.
Está prevista para o próximo ano, uma edição do Informe Agropecuário, revista técnica produzida pela Epamig, com o tema “Mulheres na Ciência”. A publicação, que reunirá informações sobre pesquisas conduzidas por mulheres com resultados relevantes para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil, terá coordenação da pesquisadora da Epamig Madelaine Venzon.
Fonte: Mariana Penaforte/Ascom/Epamig
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