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Foto do escritorPalmira Ribeiro

“Celinho, um alquimista de oportunidades e network”


“Ter leads não quer dizer que tenha network consolidado. Network é a palavra utilizada para descrever uma rede, ou seja, um grupo de pessoas conectadas, neste caso ligadas por interesses"


Chico Lúcio | Jornalista Foto | Mauro Marques


Mais que um empreendedor, Célio Cardoso é um atento observador de tudo e de todos. Desde que ingressou no mundo da comunicação, há 38 anos, sua proposta de vida é aprender e crescer sempre, tendo a inovação como marca registrada. Ele sempre procurou “fazer diferente” e se transformou num alquimista de oportunidades. Com sua ampla expertise, fruto da sabedoria adquirida, visão futurista e dedicação ao trabalho, desenvolveu suas habilidades e conhecimentos na criação de grandes veículos de comunicação de Uberlândia, com especial destaque para a revista Meio&Mídia Cult, que liderou a mídia impressa local e regional por 16 anos consecutivos. É idealizador da revista Hub Club, única publicação híbrida em formato clube de negócios, que visa posicionar e ativar marcas, gerando resultados através de network e marketing de conteúdo, com temas relevantes e de interesse nacional e internacional. Em menos de 1 ano já são mais de 40 edições publicadas,

circulando com 10 versões impressas e digitais personalizadas.


Sem nunca se acomodar, ampliou seu leque de atuação também em outras mídias como televisão e canais digitais, com produções inovadoras, chegando agora à excelência do networking fundamentada no conceito que gerou sua Hub Conexões Empresariais: um complexo de ações que envolve conexões empresariais, consultoria, mentoria, ativação de marcas, eventos e comunicação, contando com parceiros consolidados em suas áreas de atuação. Iniciando um novo ciclo, a empresa adota o conceito “De Cabo a Hub” (oriundo da expressão “De Cabo a Rabat”) que transmite a ideia de que a Hub oferece todas as soluções para o mercado empresarial, além de ficar marcada na mente do público e ser desdobrada para todas as mídias existentes. Na entrevista abaixo, concedida para a matéria de capa desta edição, Celinho conta um pouco da sua trajetória profissional e da vocação futurista que brilha no seu DNA de vencedor, especialista em conectar pessoas e gerar negócios.

Confira!


Qual foi a grande “contribuição” que a pandemia trouxe para todos nós? Você se “reinventou”?

Acredito que os momentos desafiadores que vivemos, para todos que se acomodaram foram muito difíceis e pra mim não foi diferente. A pandemia antecipou a transformação digital, o que fiz foi somente me adequar a ela e aos hábitos de consumo, sem perder minha essência em comunicar e conectar pessoas, apenas usando meios e não fins.


O que você prevê para o futuro das relações comerciais e humanas diante dessa nova realidade que estamos vivendo?

Na minha visão não existe muito mais a transação comercial e sim relação comercial, pra comprar ou vender hoje você precisa conhecer seu cliente, entender necessidade, ser transparente e trabalhar o ganha-ganha dos dois lados. Comercial que envia tabela e espera pedidos está fadado ao fracasso.


O que é a “Hub Conexões Empresariais”? Fale sobre este seu novo ciclo no universo do Network.

Com a minha experiência no mercado da comunicação descobri que meu principal ativo eram meus contatos. Então criei o projeto com foco em gerar negócios e network através de conteúdo.


Qual o segredo deste excelente relacionamento com o mercado e as pessoas ao longo de tantos anos? Como você mantém isso?

Tenho princípios básicos, como a empatia. Não adianta tentar se relacionar com as pessoas e ser chato. Sou paciente, construo relacionamentos e pautados em oportunidade para que todos saiam satisfeitos sem pressa. Aprendi a ouvir com atenção no conteúdo, não da forma que as pessoas falam. Superei a timidez, por mais difícil que seja, ela pode restringir possibilidades de se conectar com as pessoas, o que vai fazer com que chances de network diminuam.


De onde veio este seu DNA de inovar sempre em tudo o que você faz? O seu grande diferencial é “fazer diferente”?

Defino exatamente o que eu quero com meu público-alvo, administro meus horários e raramente chego atrasado ou deixo pessoas esperando. Estabeleço prioridades, planejo meu dia e minhas ações. Estou sempre disposto a conhecer novas pessoas, independente do negócio acontecer no primeiro café. Uma dica valiosa é participar de eventos e encontros para ampliar seu Network.


O Network é hoje a cartilha para integrar empresas, pessoas, relacionamentos, negócios, etc. É realmente a grande ferramenta a ser utilizada e praticada? Virão outras?

Acredito que essa é a bola da vez, pois o mundo é feito de pessoas e com a pandemia isso ficou mais claro. Estamos todos carentes de um bom papo, o resto é consequência.


Como você se sente como “conector de negócios” e quais são as suas principais virtudes neste trabalho?

Não aposto todas as minhas fichas em um único segmento, pois às vezes o resultado que a gente busca está em uma indicação ou encontro informal. Tem sempre alguém comprando ou vendendo algo. Que orientação você dá para construir relacionamentos duradouros?

Não seja ansioso, conquiste primeiro a confiança sem ser invasivo. Todo cliente é carente e gosta de se sentir único e exclusivo. Seja sempre cordial, nunca fale da concorrência. O cliente precisa lembrar da sua empresa, memorize o nome do seu prospect, não trate assuntos pessoais, seja sempre otimista.


E algumas dicas básicas para o sucesso.

- Foque sempre nas soluções e não no problema.

- Você é a imagem do que você representa.

- Seja sempre otimista, saia de casa pra vencer,

pois todo dia nasce um dia novinho pra gente fazer

dele o que a gente quiser.


Parceria ainda é tudo ou esse conceito está superado neste mundo altamente competitivo?

Tenho algumas restrições quanto a esta palavra parceria. Acredito que os negócios e relações acontecem por sinergia, ou seja, por interesses comuns, quebrando um pouco a diferença entre competição e disputa, onde às vezes o negócio é bom só para um lado.


Qual a importância das redes sociais? Existe “vida” sem elas?

Sem dúvida são ótimas ferramentas de comunicação e não acredito que vivamos sem elas nesse mundo digital. Porém, elas não fazem tudo sozinho, elas conectam, mas fechamento pra mim é presencial pela energia e pela experiência. Ter listas de contatos e canais não quer dizer que tem relacionamento. Sou aliado ao Network raiz. Use suas redes a seu favor. Hoje o marketing digital é um grande aliado na construção de sua autoridade, então cuidado com o que você posta em suas redes sociais.


O que ficou no passado está definitivamente superado ou não? Inovação significa sobrevivência?

Marcas morrem e pessoas são esquecidas e isso está ligado direto a inovação. Todo mundo quer novidade, estamos com uma geração que lê e estuda antes de fechar qualquer negócio. Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje. Faça acontecer e não espere acontecer. Ande com pessoas iguais ou melhores que você, ninguém gosta de perdedores ou coitadinhos. Você é a média das 5 pessoas que você convive.


Como você analisa este ano de eleições? Acredita que é possível mudar este país se todos fizerem sua parte, começando pelo voto consciente?

Raramente discuto assuntos como política, religião e futebol, mas acredito no trabalho sem olhar muito por esse lado independente do governante. Temos que fazer nossa parte, ser discretos ao expressar nossa opinião para evitar conflito e perder o foco. Regra número 1: o cliente tem sempre razão. Regra número 2: se o cliente estiver errado volte à regra número 1.


Que avaliação você faz destes seus 38 anos de trabalho? O que foi (e continua sendo) determinante para o seu sucesso?

Com 53 anos de idade me sinto um garoto iniciando o meu primeiro negócio. Precisamos lembrar sempre que levamos o sobrenome da empresa ou produto que representamos, isso faz todo sentido no que se refere ao marketing pessoal, nossa imagem, e isso é essencial.



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