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Agosto Dourado: Hospital Santa Clara realiza Semana da Amamentação

A área da maternidade foi enfeitada com balões dourados e foram dadas orientações para as mães sobre a importância da amamentação.



O mês de agosto é dedicado ao incentivo ao aleitamento materno e a importância da prática para as mães e para o bebê.


O Hospital Santa Clara em Uberlândia promoveu a Semana da Amamentação enfeitando a área da maternidade com balões dourados e dando orientações as mães sobre a importância da amamentação. Durante todo o mês de agosto, o hospital irá divulgar a #euamamento a fim de promover e incentivar a campanha.


O Ministério da Saúde criou, em 2019, o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos, uma cartilha com uma série de informações sobre amamentação. Entretanto, a Dra. Luana Pécora Ribeiro, pediatra do Hospital Santa Clara esclareceu algumas dúvidas sobre o assunto. Confira:


Dor e fissuras no mamilo

Por conta da sensibilidade das mamas, é comum surgir incômodos nos primeiros dias da amamentação. Assim, é importante que a lactante fique atenta à dor e caso ela persista, é necessário procurar um especialista e examinar para evitar problemas maiores, como fissuras.


Esse problema pode estar relacionado a pega inadequada, ou seja, quando o bebê não consegue encaixar a boca direito. Além disso, o uso de cremes e loções nos seios, o uso de bico de silicone ou uso incorreto da bomba de extração também pode gerar esse problema.


O que fazer quando a amamentação gera dor ou fissuras?

Primeiro, verifique se a pega está correta. A boca do bebê deve estar bem aberta, o nariz em frente ao bico do seio, os lábios virados para fora e o queixo encostado no seio.

Já a aréola, aquela parte mais escura em volta do mamilo, deve aparecer mais acima do que abaixo da boca do bebê.

Para diminuir a dor, varie a posição das mamadas e comece com o peito menos machucado.


Mastite

Caso as fissuras ou rachaduras não sejam cuidadas corretamente, elas podem evoluir para algo mais sério: a mastite.

Esse problema traz sintomas como inflamação, inchaço, dor e vermelhidão do peito. Nos casos mais graves também pode provocar febre, mal-estar geral e calafrios


O que fazer em relação à mastite?

Procure orientação médica e inicie o tratamento adequado o quanto antes. É importante ressaltar que durante o tratamento o aleitamento não precisa ser interrompido.

“Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o leite humano, da mãe sadia e bem nutrida, atende perfeitamente às necessidades dos lactentes. Sendo muito mais do que um conjunto de nutrientes, um alimento vivo e dinâmico, por conter substâncias com atividades protetoras e imunomoduladoras. Ele não apenas proporciona proteção contra infecções e alergias, como também estimula o desenvolvimento do sistema imunológico, a maturação dos sistemas digestório e neurológico, como também desenvolve o vínculo mãe-filho. Então, apesar dos obstáculos, faça sempre o possível para continuar amamentando. Não desista”, orienta Dra. Luana Pécora.


Pouco leite ou demora para descer?

Nos primeiros dias, a produção de leite é pequena mais suficiente para atender as necessidades do recém-nascido, pois ele possui um estômago muito pequeno.

Em geral, do terceiro ao quinto dia após o parto, ocorre a “descida do leite”, quando as mamas ficam maiores e a mulher passa a produzir mais leite. Quanto mais vezes a criança for ao peito e mais leite consumir, mais a mãe irá produzir.

Caso a “descida do leite” demore um pouco mais, não há necessidade de se preocupar. Essa é uma situação frequente, especialmente quando a mulher passa por uma cesariana, parto prematuro e outras situações que aumentam o estresse.


O que fazer quando produzo pouco leite ou há demora para descer?

Se ainda achar que o seu leite não é suficiente, comece a verificar a pega, oferecer as duas mamas e deixar o bebê sugar bem um peito para só depois oferecer o outro.

Além disso, mantenha uma rotina saudável e evite oferecer mamadeira, chupeta e bico de silicone para o bebê.

Se ainda passar por problemas, procure auxílio de profissionais e suporte da família para passar por esse período de forma mais tranquila.


Leite Empedrado

O ingurgitamento mamário, conhecido como leite empedrado, acontece quando a mulher produz mais leite do que o bebê consegue consumir.

Dessa forma, a mama fica muito cheia, endurecida e com a pele esticada. Assim como a mastite pode provocar dores, febre e mal-estar.


O que fazer?

Aderir à livre demanda, ou seja, oferecer o peito sempre que a criança quiser, sem estabelecer horários rígidos.

Além disso, é possível massagear as mamas levemente, dar preferência a sutiãs com alças largas e firmes para ter maior suporte.

Outra forma de contornar o problema é retirar um pouco de leite para facilitar a pega, além de manter a calma, algo que é fundamental em todas as situações mais complicadas ao longo da amamentação.

É importante ressaltar que caso você esteja passando por algum desses problemas, não hesite em procurar um profissional. Assim, se informando bem e já aplicando as soluções corretas, o período de amamentação pode ser mais tranquilo e benéfico para a mãe e a criança.

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