José Mauro Floriano | Fotos Divulgação
Nos últimos anos algumas manchetes estão despertando muita curiosidade, expectativas e surpresas em todo o mundo.
Destaco algumas delas:
THE LINE: COMEÇA CONSTRUÇÃO DA CIDADE FUTURISTA NO DESERTO DA ARÁBIA SAUDITA
Idealizada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, a megacidade de formato linear será composta por dois arranha-céus espelhados frente a frente, que terão comprimento de 170 quilômetros e altura de 500 metros. O orçamento previsto é de 1 trilhão de dólares.
COM QUASE 3 MIL ENCOMENDAS, ‘CARRO VOADOR’ DA EMBRAER PASSA POR REGULAMENTAÇÃO NA ANAC
Com quase três mil encomendas e início de operação previsto para 2026, os eVTOLs (popularmente conhecidos como “carros voadores”) da Embraer passam por um processo de regulamentação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
Outras empresas estão também na corrida pela implantação dessa inovação. Uma delas é a empresa chinesa de drones EHang Holdings, que iniciou suas vendas no último mês de março. Segundo informações da Reuters, o veículo está disponível para compra no Taobao, site chinês de compras on-line da Alibaba, por 2,39 milhões de yuans, cerca de R$ 1,7 milhão.
A Hyundai apresentou várias atrações, entre elas o “carro voador”, no evento CES 2024, maior feira de tecnologia do mundo, que aconteceu em janeiro, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Brasil cai em ranking de países mais preparados para receber “carros voadores” de acordo com a pesquisa KPMG, em sua 3a. edição
Talvez as palavras VTol e EVTol ainda não sejam tão comuns no vocabulário dos brasileiros, mas devem se tornar em breve. VTol é uma sigla em inglês para “vertical takeoff and landing”, ou seja, “decolagem e pouso vertical”, em tradução livre.
São veículos aéreos para levar passageiros e cargas pelas cidades, muito menores que um helicóptero, e que podem ser autônomos ou controlados à distância.
O EVTols são iguais, mas movidos à eletricidade. Para calcular o nível de preparação dos países para o futuro com essas aeronaves, a consultoria KPMG criou um ranking que chegou à terceira edição – e o Brasil teve uma queda de oitavo para 11º.
A pergunta que desejo fazer é simples: estamos preparados para VOAR e viver em cidades futuristas como a The Line?
Acredito que quase a totalidade das respostas é NÃO. Precisamos começar HOJE a planejar os chamados DRONE PORTOS, estrutura para estacionamento, recargas, modalidade de seguros para estes veículos, critérios para habilitação e fiscalização, preparação de profissionais para prestação de serviços e manutenção, dentre outros.
O Futuro já chegou faz tempo, o maior desafio é se conscientizar dessa realidade e mudar a mentalidade.
JOSÉ MAURO FLORIANO é corretor e avaliador Imobiliário. MBA Gestão Empresarial. Especialista em Gestão Empresarial e Investimentos em Negócios inovadores.
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